Milton Ribeiro não será mais o ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro. Conforme apurado pelo O Antagonista, ele deixará o cargo no dia 1º de abril. Em seu lugar deve assumir Garigham Amarante, que atualmente é o diretor de Ações Educacionais do FNDE, além de ser apadrinhado por Valdemar Costa Neto.

Em live feita na última quinta-feira (24), o presidente afirmou que colocaria a “cara no fogo” por Ribeiro. Contudo, foi convencido por membros do PL que não deve deixar o governo sangrando, uma vez que a própria bancada evangélica lavou as mãos em relação ao ministro e seus pastores lobistas.

Agora é discutida uma saída honrosa para Ribeiro, que deve acontecer por meio de uma “licença”, que deve ser protocolada ainda nesta segunda-feira (28), de acordo com a colunista Malu Gaspar, de O Globo.

O ministro da Educação é o principal afetado pelo escândalo do Bolsolão do MEC e só não caiu na semana passada por intervenção de Eduardo e Flávio Bolsonaro.

Ainda segundo Malu Gaspar, Ribeiro voou de São Paulo para Brasília no sábado (26) e na noite de ontem teve uma conversa com Bolsonaro, na qual debateram a saída temporária do ministro em razão da polêmica. Nesta conversa, o presidente teria se convencido da saída do ministro.

No grupo de aliados que defendem a licença estão o pastor Silas Malafaia, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o ex-senador Magno Malta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado Marcos Feliciano e o ministro do Supremo André Mendonça.

Com informações de O Antagonista e O Globo

Fonte: Blog do Dércio